segunda-feira, 21 de maio de 2012

cabelos -significado.

Esta foto foi tirada de uma estatueta da velada e mascarada dançarina , 3º século/ 2º século A.C. (Antes de Cristo); HelenísticaGrega - Bronze; 20,5 cm de altura - Doada por Walter C. Baker, 1971Descrição do Objeto segundo o Museu Metropolitano de Arte - Nova York: é a representação de uma dançarina da antiguidade, mesmo sendo artista, sua fase e cabelos estavam cobertos.
Os cabelos na antiguidade seria tido como objeto erótico, assim como hoje é considerado o bumbum, pernas malhadas, seios fartos, barriga sequinha... A cabeleira encontra-se sempre relacionada à sensualidade.


"Desde a Antigüidade o cabelo sempre foi objeto de atração sexual entre homens e mulheres. Ao longo da história, também ganhou status de força. “Os grandes guerreiros do passado sempre tiveram cabelos compridos". Francisco Le Voci

"Tanto em populações primitivas como civilizadas, o cabelo tem tido sempre um significado simbólico, considerado como o centro da força, como um símbolo de realeza e estado social, como um fetiche e índice de sensualidade e, mais comumente, como um emblema de juventude. A ausência ou presença de cabelo tem também um significado simbólico de castigo, sacrifício religioso ou luto. Em todas as civilizações o comprimento do cabelo, a presença ou ausência de cabelo e o estilo do penteado têm tido um papel importante em revelar a ocupação do indivíduo, o "status" profissional, conduta moral, sexo, idade e estado marital. " Dr. Edgardo Malheiro

Medusa era uma jovem lindíssima. De toda a beleza que ela possuía, nada era mais belo que seu cabelo. A tragédia começou quando perdeu a virgindade. A cabeça da Medusa, com o cabelo e as víboras teria, adquirindo o poder mágico de transformar em pedra qualquer inimigo que para ele olhasse. O maior trunfo de feminilidade, foi transformado em cobras venenosas e petrificastes.

"Entre as mulheres, o cabelo aparece como uma das armas principais da sedução, desde a antiguidade. Maria Madalena, na iconografia cristã, aparece sempre representada com cabelos longos e desmanchados."Maria Stela de Godoy Moreira

"...em lugar de encrespadura de CABELOS, calvície." (Is 3:24) uma cabeça sem cabelos seria exemplo de maldição.

Na Antigüidade, cabelos longos e soltos eram um símbolo de liberdade e nobreza entre os homens. Nas mitologias grega e hindu, as divindades mais terríveis sempre foram representadas com cabelos enormes e despenteados. Para as mulheres da Idade Média, não cortar os cabelos era uma demonstração de castidade. No Tibete e na Índia, os monges cortam os cabelos em sinal de devoção e humildade.

Os religiosos de conventos católicos tosam o cabelo das freiras quando elas fazem os votos e fazem a tonsura nos padres, simbolizando não apenas um sacrifício, uma penitência, o caminho das virtudes, mas indicando também capitulação: uma renúncia—voluntária ou imposta—, às prerrogativas da carne e à sua própria personalidade. Uma renúncia aos prazeres profanos e um voto de obediência.

O cabelo também seria considerado o véu natural da mulher, véu presupoe-se mistério, mostrar os cabelos soltos seria revelar a intimidade da mulher.
O véu esconderia o segredo de sua feminilidade. O simbolismo do véu para os povos do Oriente é ancestral, possuindo conotações sagradas.
O cabelo simboliza força física e virilidade, sedução, vaidade e as virtudes. .É um símbolo de instinto, de sedução feminina e atração física. Careca pode sugerir esterilidade.

Os cabelos também levam o contexto de poderes mágicos; as bruxas tinham seus cabelos raspados, como também na Bíblia, Sansão perde todo o seu poder quando os seus cachos são cortados.
Cabelos em partes diferentes do copo possuem diferentes significados: cabelos da cabeça - poderes espirituais; cabelos do corpo - poderes irracionais.

Cabelos são considerados fonte de poder. O ato de cortar os cabelos e sacrificá-los significa frequentemente um renunciar e um renascer.

Os romanos, por exemplo, pelavam a cabeça dos indivíduos considerados hierarquicamente inferiores (prisioneiros,escravos, traidores) para assim assinalar a condição de subordinados dos mesmos;


Era considerado um adorno natural. Para os homens representa virilidade e juventude. Já para as mulheres significa sensualidade e beleza.

Ao longo da história das civilizações, a cabeleira tenha representado um elemento fundamental da personalidade humana, sustentáculo da beleza, do fascínio, da sedução e às vezes, até mesmo do poder e da força...e de como, nos dias atuais, a mesma cabeleira possa conservar ainda um profundo valor simbólico. O fato é que estamos ancestralmente habituados a considerarmos os cabelos como um “atributo sexual”

Ainda hoje existe mulheres no oriente que se cobrem com veus e não podem se revelar a um homem estranho q não seja seu esposo, isso não é levado em conta para interpretar o tipo de cultura a 2.000 anos por que?

ÁGUA OURO AZUL DO NOSSO PLANETA

A água é um direito humano e a sustentabilidade de seu uso não deve ser só econômica, mas humana, social, cultural, ambiental e política. Navegar é preciso... mas, sem água é impossível!
No ano passado vivemos um período crítico de racionamento de energia por causa dos baixos níveis dos reservatórios das usinas. A campanha do governo destacou apenas a economia de energia, quando deveria ser também ressaltada a economia de água. Afinal, é a água que, principalmente, gera energia no Brasil. Não adianta nada apagar a luz e deixar a torneira aberta.
Não só necessário aos homens, mas também à naturezaNão só necessário aos homens, mas também à natureza
Foto: Cesar Greco
É preciso ter uma relação equilibrada com a água, da mesma forma que passamos a ter com a energia elétrica. A sociedade deve lutar pelas águas da mesma forma que um trabalhador reivindica salários e condições sociais mais justas. Tudo isso é uma questão de educação, o tema deve ser discutido em todos os níveis da sociedade, por pessoas de todas as idades visando um ideal coletivo de uso racional da água.
A água é um recurso natural finito, e sua quantidade per capita diminui a cada dia com o crescimento da população mundial e com a degradação dos mananciais. Os estoques mundiais de água formam um volume de 1,5 bilhão de km3, a verdade é que cerca de 97,5% desse total são constituídos de água salgada. Restam, portanto, 2,5% que ainda incluem os gelos polares. Deste total de água doce, 79% concentram-se nas regiões polares, logo, inacessível. Somente 1% dela pode ser facilmente acessada na superfície. Os 20% restantes podem ser encontrados em regiões subterrâneas, nos aqüíferos.O Brasil detêm as maiores reservas mundiais de água doce, com 8% do total de toda água doce do planeta.
A ONU reconhecendo a importância da conscientização do que a água representa elaborou um documento intitulado “Declaração Universal dos Direitos da Água”, que traz recomendações como: a água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos saber como é a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura; e também: os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. Apenas esses pontos mostram a dimensão da tarefa de equilibrar nosso modelo de desenvolvimento, de modo que possamos garantir a satisfação de nossas necessidades sem desabastecer os que virão, sem falar em todas as outras espécies do planeta. É o chamado desenvolvimento sustentável. Alerta, ainda, através de um relatório divulgado em Viena pela Agência Internacional de Energia Atômica, que em menos de 25 anos, cerca de 5 bilhões de pessoas estarão morando em áreas onde será difícil ou impossível atender à demanda de água fresca, estabelecendo-se “uma crise que deve atingir quase dois terços da população da terra”.
As estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que mais de 70% dos esgotos gerados nas cidades não dispõem de um sistema de coleta e tratamento. E o mesmo acontece em relação ao lixo domiciliar, que em 40% dos municípios é depositado a céu aberto, levando à contaminação do solo e de corpos d´água, e à proliferação de doenças.
Dados do Ministério da Saúde demonstram que de 80% a 90% das internações hospitalares no Brasil são decorrentes de doenças transmitidas por água contaminada. Cada R$ 1 aplicado em saneamento básico representa cerca de R$ 4 ou R$ 5 economizados em saúde. Sendo a água um bem público, é preciso que o país crie mecanismos de eqüidade quanto ao acesso e ao recurso. A tendência atual é a de que os excluídos sociais tenham menos condições de obter água de boa qualidade.
No Fórum Social Mundial, do qual participaram 12.274 delegados de 4.909 organizações, a temática da água se fez presente com força. Os milhares de participantes tiveram a oportunidade de conhecer os impasses sobre privatização dos serviços de água na Bolívia e os desdobramentos na Argentina, e também no Brasil, onde o assunto foi tratado em 2001 com os debates envolvendo o PL 4147. O Eixo 2 do evento debateu a “Água Bem Comum”, e resultou numa série de documentos com propostas para uma gestão mais eqüitativa dos recursos hídricos. O Fórum Preparatório à Rio+10, organizado pelo governo do Rio Grande do Sul e que antecedeu ao FSM, também discutiu o tema água em vários de seus painéis.
No Brasil, a legislação nunca tratou a água como parte fundamental de ecossistemas. O Decreto Federal nº 24.643, de 10 de julho de 1934, instituindo o Código de Águas, seguiu a tradição portuguesa de reservar áreas de servidão pública junto a rios e lagoas, mas valorizou nas águas seu caráter de meio de transporte e seu potencial gerador de energia elétrica.
Mais recentemente, a Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, criando a Política Nacional de Recursos Hídricos, atribuiu grande ênfase à água como mercadoria, divorciando-a de fatores com os quais ela constitui ecossistemas. Esta lei expressa a preocupação mundial com a escassez progressiva da água como bem de consumo, mas descura o caráter fundamental das águas continentais como integrantes de ecossistemas.
Outra questão que promete grandes debates no país é a medida tomada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos que decidiu cobrar pelo uso da água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, que abrange São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Aproximadamente 13 milhões de pessoas consomem a água do Paraíba do Sul e de seus afluentes: 8 milhões na região metropolitana do Rio e 5 milhões em 175 municípios de São Paulo, Rio e Minas Gerais localizados nas margens ou nas imediações do rio.
A bacia do rio, juntamente com as dos rios São Francisco e Paraná, é uma das três mais importantes do país. No relatório sobre desenvolvimento humano produzido pela ONU informa que a poluição do Paraíba do Sul é tanta que já foram encontrados peixes com deformações provocadas por substâncias tóxicas. O consumo de peixes do rio representa perigo para a vida humana. Por dia, são jogados no Paraíba do Sul, praticamente sem tratamento, 1 bilhão de litros de esgoto sanitário e sete toneladas de rejeitos industriais.
O comitê para integração da bacia propôs a cobrança de até R$ 0,02 por metro cúbico, para investir na reversão da degradação do rio. A solicitação foi apresentada ao CNRH (Conselho Nacional de Recursos Hídricos) pelo Ceivap (Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul) que, em dezembro de 2001, aprovou a implantação da cobrança pela utilização dos recursos hídricos e a criação da Agência de Águas da Bacia.
A autorização para cobrança do consumo de água do Rio Paraíba do Sul inclui, além das companhias de saneamento, indústrias usuárias das águas do rio que também estão sujeitas ao pagamento, o que não incidirá sobre os consumidores residenciais. A medida poderá ser aplicada futuramente às bacias dos Rio São Francisco e Doce, entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente), que congrega os órgãos ambientais em nível estadual no país, está em sintonia com essa questão, e vem trabalhando conjuntamente para encontrar as melhores formas de se garantir o desenvolvimento do país com a preservação dos recursos hídricos e da qualidade de vida da população. Por meio de intercâmbios, de projetos e parcerias, a entidade vem promovendo a capacitação técnica de recursos humanos, a aplicação de melhores tecnologias e o aprimoramentos de pesquisas na área ambiental em todo o Brasil.
Desde o fim de 2001, por exemplo, a Abema vem desenvolvendo uma parceria com Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e Opas, no sentido de se trabalhar um calendário nacional conjunto em torno da Semana Interamericana da Água. Tudo isso tendo como referência o Rio Grande do Sul, onde esse processo já ocorre há oito anos, com uma programação que atinge a maioria das cidades do Estado.
Algumas ações vêm sendo tomadas para se evitar o déficit maior de água nos reservatórios brasileiros. Como exemplo, Maria Tereza de Pádua Jorge, presidente da Funatura e membro da RNPUC (Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação), cita como uma ação para se evitar um déficit maior de água, a revitalização do rio São Francisco, que corta todo sertão nordestino, com o reflorestamento das nascentes dos tributários, além da aplicação de recursos pelas empresas do setor energético na preservação das unidades de conservação.
Segundo Miguel Milano, diretor da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, “se queremos água em quantidade e qualidade, se queremos proteger a rica biodiversidade do País e se queremos desenvolver o ecoturismo, precisamos ter uma política séria e eficiente de proteção das áreas naturais que ainda nos restam”.
Para Samuel Barreto, do WWF-Brasil, “o problema se agrava com o desenvolvimento desordenado das cidades, com a ocupação de áreas de mananciais; precariedade do saneamento; poluição, desperdício e uso desequilibrado dos recursos hídricos, sendo 60% da água para irrigação, 20% para consumo industrial e 20% para consumo doméstico”. Para o deputado federal Antônio Carlos de Mendes Thame, ex-secretário Estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de São Paulo a questão é que “podemos estar com a água até o pescoço e morrendo de sede”. Ele aponta o crescimento populacional como um dos fatores, que conduz o Brasil para uma crise sem precedentes, cujos primeiros sinais foram sentidos no passado.
A população brasileira cresceu 90% nos últimos 30 anos (de 90 para 170 milhões de pessoas), “mas a quantidade de água doce produzida pelo ciclo hidrológico é exatamente a mesma, é um recurso finito”, conclui.
“Não há nenhuma perspectiva de termos uma solução, que nos dê tranqüilidade para a questão da água, senão adotarmos as medidas adotadas em outros países com sucesso”. Para ele, é preciso investir em saneamento, aumentar a participação de todos os setores envolvidos nas decisões e aprovar leis de cobrança do uso da água.
O grupo HSBC, uma das maiores corporações financeiras internacionais, iniciou uma parceria de 50 milhões de dólares com três organizações ambientalistas para apoiar projetos ao redor do mundo. No Brasil, o HSBC vai investir 5 milhões de dólares no programa de Conservação e Gestão de Água Doce que o WWF-Brasil começa a desenvolver. O lançamento da parceria foi anunciado em Londres no dia 21 de fevereiro, onde fica a sede do banco.
Além de trabalhar com a rede WWF, o HSBC também vai apoiar as pesquisas de campo do Botanic Gardens Conservation International (BGCI) e da Earthwatch. Em termos globais, a iniciativa do HSBC, que se chama “Investindo na Natureza”, tem os seguintes objetivos:
Despoluir 3 dos maiores rios do mundo, beneficiando 50 milhões de pessoas;
Ajudar a salvar da extinção 20 mil espécies raras de plantas;
Treinar 200 cientistas e enviar 2 mil voluntários do quadro de funcionários do HSBC para trabalhar em pesquisas de conservação da natureza ao redor do mundo.
A meta do WWF-Brasil é promover uma nova forma de gestão de água doce. Entre as atividades previstas no Programa do WWF-Brasil estão a implementação de modelos de manejo de bacias hidrográficas e o apoio aos Comitês de Bacias que contem com a participação da sociedade. Outra ação prevista é o lançamento de uma campanha com o objetivo de conscientizar e envolver a população nas decisões sobre o uso da água. Haverá
ainda ações de educação ambiental junto às comunidades ribeirinhas em bacias hidrográficas prioritárias.
Pelos motivos apresentados e muitos mais que ainda poderíamos citar, a água deve ser considerada como o ouro azul, sendo a mais importante commodity ambiental, merecendo o nosso respeito e maiores pesquisas e ações para sua conservação.CURIOSIDADE:EM BAIXO DO SOLO BRASILEIRO EXISTE UMA RESERVE DA ÁGUA DOCE QUE DARIA PARA SUSTENTAR A POPULAÇÃO DE TODO O PLANETA POR CINCO ANOS ,DOIS LITROS POR DIA POR HABITANTE,AGORA O BRASIL QUE LOGO ACORDE E CONSTRUA ALGUMA ARMA PARA SE DEFENDER POIS POR CAUSA DO PETRÓLEO ELES MATAM E JOGAM BOMBAS,AGORA IMAGINE POR CAUSA DA ÁGUA.

domingo, 20 de maio de 2012

meditação -osho

Augusto cury-controle as suas emoções

Ana beatriz barbosa-medos e ansiedade

Ana beatriz Barbosa-ansiedade-depressão

energia solar

A Solar Lilly tem o formato de uma vitória-régia gigante de 30 metros de diâmetro. Ela fica ancorada ao leito do rio e contém pequenos motores internos para mover as placas e aproveitar os raios solares.
A Solar Lilly não necessita de grandes áreas reservadas para a produção energética. Além disso, as placas podem ser desmontadas e transportadas para outros locais. Dessa forma, elas podem ser instaladas nos ambientes com as condições mais propícias à produção da energia limpa, o que aumenta o aproveitamento.
O sistema de obtenção da energia a partir do Sol foi pensado para ser uma nova maneira de aproveitar os recursos naturais e dar utilidades aos rios sem agredir o meio ambiente. A tecnologia foi testada no rio Clyde, em Glasgow, na Escócia. O resultado foi tão positivo que despertou o interesse de outros países.
Em 2008, a novidade recebeu um selo de aprovação do International Design Awards e ficou em segundo lugar no concurso internacional Green Dot Awards. Depois disso, órgãos municipais e organizações da Ásia, Brasil, Europa e Coreia manifestaram interesse em utilizar a Solar Lilly.O fato é que para os governos que ganham bilhares de dólares com a venda do petróleo,não é conveniente em investir e energia limpa sem poluição.O nosso astro rei com a energia que emana durante um só único dia pode sustentar o mundo durante anos.Mas para os governantes não lhes é interessante pois deixariam de lucrar e muito.

Energia das marés

A energia das marés poderia movimentar o mundo moderno de forma significativa e renovável. Nós apenas começamos a explorar este vasto recurso altamente energético, mas o primeiro passo já foi dado.
As tempestades e os tsunamis constantemente nos lembram do poder dos oceanos, mas nós ainda não exploramos todo o poder energético que as marés têm para o nosso planeta. A energia marítima está há muito tempo atrasada.

O potencial teórico da energia marítima é enorme: até 80.000 terawatts por ano apenas para as ondas, quase cinco vezes o consumo de eletricidade anual do mundo, de acordo com a Agência Internacional de Energia. A energia das marés poderia, por exemplo, gerar um quinto da eletricidade do Reino Unido, diz a Carbon Trust.

Tipos de energia marítima

Até agora há quatro maneiras de converter a energia marítima em eletricidade limpa:
– Energia do movimento das ondas
– Energia das correntes marítimas e das marés
– Energia da temperatura da água quente e fria
– Energia da diferença de pressão entre água doce e salgada

A energia das ondas e a das marés estão mais perto de ser comercializadas, embora a tecnologia correta ainda não tenha sido identificada. Em março de 2010, o Reino Unido concedeu arrendamento ao norte da Escócia para desenvolver a primeira onda comercial e usinas maremotrizes, que poderiam fornecer energia elétrica para 750.000 casas. Pelo menos cinco tecnologias diferentes serão usadas.

“As ondas e as marés estão onde o vento estava no princípio dos anos 80,” diz o consultor Tom Thorpe, da Oxford Oceanics. “Se tudo correr bem, provavelmente veremos pleno desenvolvimento em um período de 5 a 10 anos.”

Domando as marés
Tecnicamente falando, a energia das marés já foi provada. Desde 1966, a central de energia das marés de La Rance, na França, tem produzido uma média de 600 gigawatts de eletricidade por ano.

A central de La Rance explora a “variação das marés” – diferença de altura – entre marés baixas e altas e funciona como uma represa hidrelétrica. O Reino Unido, o Canadá, a Rússia e a Coreia também têm locais com variações de marés suficientemente altas de 10 metros ou mais. Mas, apesar do sucesso técnico de La Rance e do poder previsível das marés, há apenas cinco centrais de energia das marés no mundo inteiro.
Isso porque as barragens exigem grandes investimentos iniciais, longo tempo para construção, múltiplas permissões de planejamento e avaliações de impacto.

Assim, a indústria de energia marítima afastou-se das variações de marés e partiu em direção às correntes de marés, colocando turbinas debaixo d'água em locais com fortes correntes. Isso tem menos custos e é muito mais rápido. O princípio é o mesmo para energia eólica, mas como a água é 850 vezes mais densa do que o ar, uma turbina de água corrente pode ser consideravelmente menor do que uma turbina de vento equivalente.

A força da energia das ondas
As ondas são um recurso muito maior no mundo do que as marés. São mais fortes no inverno, o que as torna muito úteis para os países que consomem mais eletricidade nesta estação do ano. Os melhores recursos estão na Europa Ocidental, América do Sul e do Norte, Austrália e África do Sul.

Energia marítima
As ondas surgem um ou dois dias depois dos ventos que as geram. E como os ventos e as ondas estão normalmente “fora de sincronia”, você pode explorar ambos para conseguir uma fonte estável de eletricidade.

Entretanto, as ondas são mais complicadas do que as marés. Os inventores devem calcular a altura, o comprimento e a direção da onda e o intervalo entre elas. Além disso, durante as tempestades estes dispositivos devem suportar forças extremas.

Sem dúvida, há vários dispositivos diferentes, flutuando ou fixos, em diferentes direções, e movendo-se de várias maneiras.

O Pelamis, “cobra do oceano” – um tubo de 150 metros de comprimento com seções articuladas –, flutua na superfície “montando” nas ondas para gerar energia. O Oyster, por sua vez, é um flap articulado gigante, atado ao fundo do mar, que balança para frente e para trás.

Sondando as profundidades: energia da temperatura e salinidade dos oceanos
É possível também conseguir energia por meio das diferenças de temperatura e salinidade dos oceanos, que podem, teoricamente, fornecer muitas vezes mais energia do que as marés.

Os sistemas de conversão de energia termal dos oceanos usam a água morna da superfície (aproximadamente 27 graus Celsius) para ferver líquidos como o propileno (ponto de ebulição 19 graus Celsius) através de trocadores de calor. À medida que o vapor do propileno se expande, uma turbina é ligada para gerar eletricidade. Para completar o ciclo, a água fria trazida do fundo do oceano através de uma bomba transforma o vapor em líquido, novamente através dos trocadores de calor, para ser retornada à caldeira e ser reciclada.

A pesquisa sobre esta tecnologia está concentrada em áreas tropicais costeiras como o Oceano Pacífico. Recentemente o governo francês anunciou que a ilha Réunion, no Pacífico, seria um local de experimentos.

Outra abordagem é a chamada conversão de energia osmótica, que mistura a água doce dos rios com a água salgada através de membranas semipermeáveis para criar uma carga elétrica a partir das partículas migratórias de sal. A primeira hidrelétrica osmótica do mundo foi aberta em 2009 na Noruega. Mas com uma capacidade de apenas 4 kW não deixa de ser apenas um experimento até agora.

O ponto principal: incentivo ao comércio da energia marítima
A energia marítima ainda tem um longo caminho pela frente, mas os governos agora oferecem tarifas feed-in¹ e algumas empresas de energia anunciaram investimentos em desenvolvedores de energia marinha. Mas isso terá um custo acessível?

As estimativas variam muito, mas a Associação Europeia de Energia Marítima sugere que a eletricidade proveniente das ondas possa custar menos de 10 centavos de euro por quilowatt hora até 2020, comparados ao preço médio da União Europeia de aproximadamente 4 centavos de euro/kWh.

Porém, em curto prazo, será muito mais caro – a tarifa feed-in atual de Portugal é de 24 centavos de euro. A chave do sucesso para a energia marítima será o suporte governamental apoiado pela iniciativa privada para manter a indústria funcionando.

¹ Feed-in tariffs: tarifas definidas pelos governos para incentivo às energias renováveis.